Assim se empobrece um país
A extraordinária mistificação em torno dos programas de arrendamento levados a cabo pela CML é hoje revelada pelo Observador: Lisboa gasta 400 mil euros por casa em prédios para renda acessível que comprou a preço de saldo à Segurança Social
A história do arrendamento acessível em Lisboa é a de um esbulho: primeiro a Segurança Social fez mau negócio com venda de imóveis à Câmara de Lisboa a preço de saldo (diz o Tribunal de Contas) . Agora os custos de remodelação são obscenos como invariavelmente acontece nas obras da autarquia.
Só o argumentaŕio muda: nas obras que está a levar a cabo nos edifícios que sacou à Segurança Social perante o estrondoso silêncio das centrais sindicais, a CML argumenta que “A reabilitação é sempre mais cara que a construção, especialmente neste caso em que se trata também da reconversão de prédios de escritórios para o uso habitacional” Já nos andares de habitação com 20 anos da Rua Eduardo Bairrada a reconversão a custos milionários aconteceu porquê? Repito que o predio é de 2001, era de habitação e foi objecto de obras no valor de 1.300.000,00 euros
O parque habitacional da CML sai aos contribuintes a preços incomportáveis. E depois da obra vêm os custos com a estrutura burocrática da CML que (não) cobra as rendas; mais o gabinete para o bairro, mais o serviço dedicado a… Invariavelemente os prédios degradam-se e poucos anos depois começa a orçamentar-se uma remodelação completa.
Invariavelmente tb em cada um destes edifícios a CML reserve umas lojas para instalar mais uns serviços autárquicos: nestes prédios analisados no artigo do Observador serão criadas seis lojas. E já se coloca a hipótese de serem destinadas a serviços da autarquia. A autarquia de Lisboa tem dezenas e dezenas de lojas fechadas em bairros municipais. Pode e deve instalar lá os seus serviços.
O arrendamento acessível é um uma fraude. Não é possível nem tolerável que nas próximas autárquicas Fernando medina não seja confrontado com isto
Sigam o rasto das empresas de construções que executam essas obras e encontrarão
outro filão corrupto.
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Uma mão lava a outra e as duas lavam a cara
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“Andava a esgraçadinha no gamanço, a pedir pró filho trabeculoso , a mãe e a irmã andavam na vida, o irmão aleijadinho de pai e mãe, etc etc ” ele sabe a cantilena toda
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A corrupção já faz parte do sistema e cada vez mais a tentam “normalizar”. Toda a tentativa de a combater, incluso na ar, não tem qualquer hipótese. O roubles é geral! Viva Portugal dos pequeninos…e ladrões.
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«arrendamento acessível é um uma fraude»
E querem assim, Mr Medina & Cia,
justificar a urbanização-mamarracho no Restelo, perto da piscina e igreja em frente.
Não tanto pelo arranjo do espaço, justificavel, mas pela paranóia associada-torres e torres erguendo, como trauteávamos na Mocidade Portuguesa (de boa memória).
Tal como o Posto de Limpeza em meio urbano,
com três semanas por conta do retirar do terreno rochoso,
1/3 dos 2,400 milhões, com alternativas sem esse custo.
A empresa, e talvez os decisores na CML… agradecem.
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Desde que haja estabilidade…diz o guru de Belém!
A estabilidade da incompetência e da corrupção.
E tudo regado ao enorme benefício que a despesa pública traz para o produto e para a dívida!
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A Sovietização de Lisboa…
Boa parte do Lisboetas merecem.
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