Ide pensar o vosso próprio gado
Já circulam as ideias mirabolantes de torturar crianças no Verão com mais “aulas”. Em alternativa, circula a ideia estapafúrdia de todos repetirem o ano lectivo, como que admitindo que andamos todos a brincar e alguém tem que pagar a brincadeira, logo atirando os custos às crianças que passariam a perder dois em vez de um só.
As férias de Verão são mais importantes do que a escola. É a minha convicção. Pelo menos, assim é para pais que se esforçam em proporcionar experiências ultrapassadas como idas ao museu, a uma cidade com história e também à praia. A arte de fazer godos ressaltarem três ou mais vezes na superfície da água faz muito – MUITO – mais falta que a treta do “grande reset”, da igualdade de género (eu tenho um rapaz e uma rapariga e garanto-vos que não há igualdade nenhuma, ela ganha sempre) e da eticazinha de trampa de que cumprir uma lei é uma obrigação moral. Não é. Muitas vezes, a haver uma obrigação moral é a de quebrar a lei, que é o que farei caso decretem que Julho e Agosto serão passados na fábrica de obedientes contribuintes. Leis são obrigações legais, não morais. O polícia que multa o homem que come gomas está a cumprir a lei. A sua obrigação moral seria não a cumprir.
O problema deste país sempre foi haver muita gente que gosta de o pensar. E, como se diz lá em cima, pensar é o que se faz ao gado quando se leva ao pasto. Quereis ovelhas na escola no Verão, metei lá as vossas.
reSUmo: examina-se o romance Os ratos, de dyonélio machado, tendo em vista a crítica da modernidade empreendida por georg Simmel, no contexto de uma economia monetária desenvolvida, socializante e agregadora das ações cotidianas. do mesmo modo que a cidade é o centro da circulação do dinheiro, ela é lugar propício para a atitude blasé, a indiferença diante de tudo e todos, que resulta em uma desvalorização de tudo e todos, e, por fim, no sentimento de depreciação da própria individualidade. Assim, viver na cidade grande supõe a adoção de estratégias de sobrevivência
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Pensar é o que se dá ao gado quando não se pode levar a pastar ou não há pasto disponível.
Quanto a escolas a funcionar no Verão, as únicas com sucesso comprovado são as de aprendiz de trolha.
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Vítor Cunha, vem para a esquerda, és inteligente de mais para estares nesse sítio
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Se for para a esquerda perde a capacidade de fazer contas. Perde a capacidade de raciocinar pois começa a ficar viciado no dinheiro fácil de cobrar aos contribuintes e gastar como se estivesse a fazer um monumento à sua própria magnanimidade.
Um gajo inteligente quando chega à “esquerda” vicia-se no dinheiro do “estado” (dos outros) e acaba por corromper todos os seus neurónios
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JPANL não compreende o texto acima… A Esquerda sempre quis controlar os outros.
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há 70 anos dizia-se no falecido alentejo
« é meu todo o gado que nasce no meu curral »e ao corno chamavam coitadinho
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Como é? Temos agora os “vencidos” a instruir os “vencedores”? Ao kisto chegou…
Quem vai gritar “nem mais um soldado para África”?
https://observador.pt/2021/03/30/primeiros-militares-do-contingente-portugues-partem-na-primeira-quinzena-de-abril-para-mocambique/
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É a grande diferença entre o pessoal da minha geração (e das anteriores) e a actual geração, nós íamos para as Províncias Ultramarinas para defender o que era de Portugal, esta geração vai para África para combater o desemprego, qual a diferença entre estes nossos mercenários e os mercenários cubanos?.
Será que não há consciência naqueles povos da Europa (já para não falar de outras partes do Mundo) que auxiliaram o terrorismo fomentado pelos soviéticos, que levou à desestabilização e criação de regimes ditatoriais nas colónias africanas da Europa, ou ainda acham que a actual conjuntura desses novos países é melhor que a anterior?.
Isto para não falar do actual êxodo dos povos africanos para a europa, pois não conseguem suportar os “amanhãs que cantam” na sua terra, suportando nós parte desse fardo.
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“As férias de Verão são mais importantes do que a escola. É a minha convicção.”
Também a minha.
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