Fascismo alimentar
A pretexto da promoção de uma alimentação saudável, o governo decidiu proibir a venda nas escolas públicas de uma extensa lista de produtos que vão desde o pastel de nata ao bolo de bacalhau, das pizzas aos croissants. Por outro lado, o governo tornou obrigatória nos estabelecimentos de ensino a venda de pão de mistura com farinha integral e menos de 1 g de sal, recheado com atum conservado em água. E as autoridades de saúde aconselham ainda a disponibilização de tisanas e infusões de ervas. Não é brincadeira, está assim definido no Despacho n.º 8127 do Ministério da Educação.
Os governos têm o hábito protofascista de usar as políticas públicas, e em especial a fiscalidade, para alterar comportamentos individuais e tentar operar engenharias sociais encapotadas de intervenções em nome da saúde pública e do bem comum. Por exemplo, o Imposto Especial sobre o Consumo de Bebidas Açucaradas já rendeu dezenas de milhões de euros ao Estado. Todavia, como é visível pelo perímetro abdominal dos nossos governantes, além de estes não dispensarem a gordura, o sal e o açúcar da sua própria alimentação, são totalmente incapazes de perder a oportunidade de abarbatar mais receita fiscal, que é como quem diz, pelam-se por ir buscar dinheiro ao bolso de quem trabalha.
Os especialistas e comentadores habituais já vieram dizer que se trata de uma medida razoável, equilibrada e perfeitamente aceitável. No mundo urbano em que vivem da classe média afluente, fica bem dar evidências de boas intenções, mas é fácil esquecer as crianças menos favorecidas que tinham no bar da escola a única oportunidade de comprar a preço baixo a quantidade de calorias de que precisam ou mesmo o mimo da guloseima que merecem.
A vertigem proibicionista do governo de António Costa e a sua ortodoxia no desprezo pelas liberdades individuais revela também a arrogância dos burocratas ao considerar que os cidadãos são incapazes e incompetentes para tomar decisões e opções informadas sobre os seus hábitos alimentares. Daí que o Estado imponha proibições. Fica ainda evidente as mentes fascistoides que nos governam ao conceberem a fantasia de um Estado como grande pedagogo e protector das crianças, substituindo-se nessa função às famílias e às tradições culturais.
A passagem para o Estado da responsabilidade individual e familiar de cuidar de aspectos fundamentais da vida e bem-estar das pessoas como a alimentação, é um efeito social necessário para o avanço da agenda política da chamada “saúde pública”. Sem essa infantilização das pessoas e a conformidade destas aos ditames da burocracia, poderia dar-se o caso de alguém ter a veleidade de achar que o ser humano é autónomo e dotado de inteligência.
Mas uma vez que cuidar da saúde da nossa família passou a ser tarefa socializada e um desígnio nacional, todos os comportamentos das pessoas tornam-se matéria “legítima” para o controle e regulamentação por parte do Estado.
Simplesmente, ao concordamos que o Estado tem “direito” a controlar todas as opções individuais que possam ter um efeito negativo na saúde dita “pública”, estaremos a seguir uma marcha inexorável para a perda total da nossa privacidade e da nossa liberdade.
O meu vídeo de quarta-feira passada, disponível aqui:
o social-fascismo da geringonça kosta não consegue desenvolver o país criando riqueza
quanto custa a um país endividado sustentar 7 milhões de cães e gatos?
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O FASCISMO SANITÁRIO é o NOVO NORMAL… Apreciem e não reclamem!
Afinal de aceitaram as ORDENS da PIDE/DGS e LEIS dos salafrários e corruptos que vos obrigaram a auto-prisão domiciliária (que continua até hoje em vigor!) e aceitaram andar açaimados e aceitaram levar com inoculações experimentais, não vejo porque agora NÃO DEVAM ACEITAR A OPINIÃO DOS PERITOS E MÉRDICOS E SALAFRÁRIOS?!
Enquanto isto a estória de encantar que foi Israel nos primeiros meses do ano no que toca à vacinação em massa, curiosamente saiu do AR dos meios de me rda social tuga!
Por lá o sucesso da 3º ronda de intoxicação está a funcionar como esperado…
Por cá será o mesmo, mas felizmente que cá em Protróikal não há mortes causadas pelas vacinas MILAGROSAS….
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Nota que o número de casos também segue a mesma curva.
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https://coronavirus.jhu.edu/map.html
Enquanto em Israel as 3 curvas(casos, mortes, vacinas) são semelhantes am Portugal não.
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Os kit PCR antecedem sempre os “casos”! Quantos mais kits mais “casos”!
Sem kits PCR não há etiqueta “COVID-19”.
De resto em Portróikal as vacinas têm tido o mesmo efeito…
Resta-nos esperar confortavelmente que comecem a dar a 3ª dose aos velhos e velhas que ainda não morreram na 1ª ronda.
Oh… espera lá! Estava distraído!!! Em Portróikal NINGUÉM MORREU OU MORRERÁ DEVIDO À “VACINA”!
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Nem só a esquerda woke se ofende por tudo e por nada; direitalhas como o Telmo Fernandes adoram indignar-se e ofender-se.
Há décadas que comemos cada vez pior. Com a abundância do capitalismo veio o omnipresente marketing, sempre a tentar impingir-nos porcarias, a maximização do lucro e a proliferação da obesidade e maleitas associadas.
Os miúdos crescem a comer doces e fritos embalados cheios de açúcar, gorduras hidrogenadas e todo o tipo de químicos. Muitos tornam-se adultos obesos viciados nas porcarias que cresceram a comer. Quem ganha? Os fabricantes e vendedores de porcarias. Não certamente as pessoas, nem o SNS.
O Estado, finalmente, tenta fazer algo. E logo vem o indignado direitalha chorar “as crianças menos favorecidas” – que merecem a sua condição, como todos os pobres, claro – e a tragédia de não acederem à “quantidade de calorias de que precisam”. Sim: a tragédia é terem de comer vegetais e coisas saudáveis, quase sempre mais baratas, em vez de encherem a pança de bollycaos.
Cante-se no fim o hino à ‘responsabilidade individual’ e pronto, cá está a receita da sociedade direitista ideal: os ricos comem e vivem melhor porque merecem; e os pobres são gordos e doentes porque merecem. Não comessem bollycaos.
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Ou seja o Atento quer censura às batatas fritas mas não ao Manifesto Comunista que matou milhões.
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Por uma vez estava de acordo com o Atento, até que vai borrar a pintura no fim.
“os pobres são gordos e doentes porque merecem. Não comessem bollycaos”
Naturalmente. Como o Atento bem referiu “comer vegetais e coisas saudáveis, quase sempre mais baratas”.
A conversa de que os pobres são obesos porque as comidas saudáveis são caras, e os doces e fritos baratos, é conversa de esquerda caviar que não vai ao supermercado.
1kg de cenouras: 0,75€.
1 pacote 240gr de batata frita (marca branca): 0,85€
(visto agora mesmo no site de uma cadeia de supermercados portuguesa)
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Sim, Zé Tonto: os pobres fazem geralmente más escolhas. Seja comer porcarias, tabaco, droga, apanhar bebedeiras, abandonar a escola ou gastar dinheiro que não têm.
Isto é geralmente aprendido dos pais, dos amigos, do ambiente em que crescem, ou é herdado: a inteligência, a perseverança, a capacidade de adiar as recompensas, muitas qualidades físicas e mentais não são mérito nosso. São herdadas.
Alguns pobres conseguem libertar-se disso, mas a larga maioria não. Claro que as excepções são usadas por gente como v. para demonstrar a preguiça e má-fé de todos os outros. No seu caro darwinismo social, os pobres são merda.
E como são merda, fazem merda e merecem merda. Né, Zé?
Ao contrário de si, que é muito atinadinho e responsável, come bem, bebe muita água e vai ao ginásio. V. sim, merece ter saúde. E, a ter algum azar, tem direito a saúde pública e privada.
Eles não. Porque são merda. V. é um cidadão exemplar. Acabou a escolinha, trabalha, é poupadinho e investe no casino bolsista das acções, ‘criptos’ ou o que permita ir mamando uns migalhas que caem do capitalismo e ir aconchegando a reforma.
Melhorar o mundo, reduzir a desigualdade, ajudar os outros a fazer melhores escolhas, cercear os mamões que incentivam e lucram com as más escolhas – os seus heróis mamões que fazem os pobres, que PRECISAM dos pobres? Não, isso não. Era o que faltava. Depois como é que o Zé se podia sentir superior?
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“Melhorar o mundo”
O Atento anda desatento.
Em Portugal, há 40 anos, os pobres passavam fome. Hoje são mais obesos que os ricos.
Há 40 anos, a maior parte da classe média não tinha carro. Hoje os pobres têm um, quando não dois.
O mundo está bem melhor, e para isso muito contribui o seu odiado capitalismo. Veja lá que há 35 anos a Etiópia não conseguia alimentar uma população de 40 milhões, e hoje chegam perto dos 100.
“reduzir a desigualdade”
Eu não quero reduzir a desigualdade. Isso é aquele mito urbano do recentemente falecido terrorista Otelo em conversa com o Sueco, a dizer que em Portugal queriam acabar com os ricos, e o Sueco dizer-lhe que na Suécia queriam acabar com os pobres.
O que é que importa se o Bezos comparado comigo é muito mais desigual que o homem mais rico do Mundo de há 60 anos quando comparado com o meu avô? O que importa é que eu vivo melhor que o meu avô. O resto é conversa de invejosos.
“ajudar os outros a fazer melhores escolhas”
O Atento esteve desatento na escola.
Na primária ensinam às crianças a roda dos alimentos. No 2º ciclo ensinam o sistem digestivo, e os vários tipos de nutrientes presentes em cada tipo de alimento. No 3º ciclo voltam a ensinar o sistema digestivo, mais aprofundadamente.
Aos 15 anos qualquer criança já ouviu na escola, pelo menos três vezes, o que deve comer, e em que quantidades, e as possíveis consequências.
“a inteligência, a perseverança, a capacidade de adiar as recompensas, muitas qualidades físicas e mentais não são mérito nosso. São herdadas.”
Já que começou, eu continuo: este é o motivo porque se tem que cortar no Estado Social. Porque tem um efeito disgenico na população. Transfere recursos dos mais produtivos, fazendo com que se reproduzam menos, para os menos produtivos, fazendo com que se reproduzam mais.
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BOAS NOTÍCIAS…
Em breve já não será preciso apresentar papéis para ir ao restaurante ou fazer a experiência química…
Os restaurantes serão obrigados a servir, e vocês a comer, o prato especial!
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Portugal é uma democracia liberal de inspiração anglo saxónica. Em Portugal os proprietários de estabelecimentos de ensino, empresas com refeitório e bar ou hospitais privados, têm o direito de estabelecer os produtos que podem ser comercializados nesses estabelecimentos.
Da mesma forma os responsáveis pelos estabelecimentos públicos de ensino, empresas públicas com refeitório e bar ou hospitais públicos, têm o direito de estabelecer os produtos que podem ser comercializados nesses estabelecimentos.
Não há nada mais liberal que isto, ó Telmo! a escolha é fácil: se não gosta de público, vá ao privado!
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Post asneirento.
O governo tem o direito de gerir as escolas públicas como bem entender, uma vez que elas pertencem ao Estado. Nesse sentido, tem o direito de prescrever o que se pode ou não se pode vender dentro delas. Não são os concessionários dos bares quem determina o que podem neles vender. O governo abre os bares e concessiona-os, naturalmente que impondo limitações àquilo que neles se pode vender.
Se o Telmo não gosta, ponha os seus filhos numa escola privada.
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Excelente post.
O comentário de “balio” resumo tudo, somos um povo de carneiros e as sondagens isso o demonstram.
Costa neste momento até nos podia mandar ajoelhar e levantar o cu para rezar, não faltariam “balios” a defender mais uma intervenção do Estado.,
É assim o socialismo.
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Não fora o pequeno, diria mesmo pequeníssimo pormenor de o tal “Estado” ser apenas uma emanação do povo e que SÓ usa o dinheiro desse mesmo povo , sendo a única razão da sua sobrevivência e do qual depende e faz dele o que bem entender à revelia de quem paga e de quem o sustenta……
Não fora isso e o balio teria toda a razão
As empresas privadas quando fabricam ou servem um produto não podem obrigar nínguem a consumir mas o tal “Estado” pode.
É apenas um “pequeníssimo pormenor” do tal “liberalismo” socializante
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“é fácil esquecer as crianças menos favorecidas que tinham no bar da escola a única oportunidade de comprar a preço baixo a quantidade de calorias de que precisam ou mesmo o mimo da guloseima que merecem”
Que disparate pegado.
As crianças pobres já têm os almoços nos refeitórios das escolas subsidiados, e em alguns casos gratuitos.
O pastel de nata no bar da escola não faz a diferença entre ter ou não as calorias diárias necessárias.
E “o mimo da guloseima que merecem” então, é demais. A treta comuna dos direitos adquiridos já se infiltrou nos liberais? Agora há direito ao bolo, e ao choclolate?
Para rematar a coisa, por mais subsidiado que o bar da escola seja, não é mais barato que o supermercado. Se os pais da criança lhe quiserem dar uma guloseima, sai-lhe mais barato comprar um bolo no supermercado, do que dar-lhe dinheiro para gastar no bar da escola.
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Se pensam que eles também não andam por cá, desenganem-se…
https://www.foxnews.com/us/kabul-attacks-us-threat-islamic-extremists-army-general-dana-pittard
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Excelente Post . A minha grande admiração é que ninguém contesta nada. As diferentes organizações politicas ou não, nada têm nada a dizer. A politica alimentar de crianças e adultos deveria preocupar-se mais com a origem e o modo de fabrico dos alimentos. Por exemplo vi á pouco queijo de cabra fresco com a etiqueta ,fabricado em portugal e a ordenha do leite feito na UE. Etc Etc .
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