Joshua
Tenho pena do Will Smith, mas, além disso, um sentimento de gratidão pelo que fez na cerimónia dos Oscars. Com o estaladão, mostrou-nos o que acontece quando vivemos com o espírito “redes sociais”: reacções imediatas, sem pensar, seguindo o instinto que nos foi sendo incutido e moldado para ficarmos por cima na solidão da nossa própria certeza na razão.
Havia algum motivo para o estaladão? Não, não havia. Nem há motivo para os constantes retweets sardónicos, para a violência que exercemos em manada perante o que consideramos burrice dos outros, pela pontificação constante e pelo culto do eu-cheio-de-razão com que educamos uma geração para que viva na constante ironia de não-causas. Todo o palavreado modernaço no seu bafio das micro-causas de paridade, igualdade, salvação do planeta (de quê, das nossas acções para o salvar pela destruição?), fobias variadas e -ismos de vão de escada.
Não bastava que Deus tivesse morrido, tínhamos também que matar a lembrança Dele dentro de nós? As redes sociais, na aparente “voz dada aos indivíduos”, tornou-os em engrenagens de uma máquina de atenção permanente para publicidade pela goela abaixo, tanto consumidores como vendedores por consignação da sinfonia de caixas registadoras criadoras da maior desigualdade de sempre entre os ricos – big tech – e os pobres – os proles “produtores de conteúdos” e consumidores de rancor.
O estaladão do Will Smith corresponde a 5 minutos de Twitter, a 5 minutos de Facebook, a 2 minutos de Instagram… Hordas de pessoas entretidas a linchar outros, sem qualquer contemplação pela humanidade destes, pela sua humanidade. Agradeço ao Will Smith o acto de se desgraçar em directo na televisão, para que outros vejam nele o exemplo a não seguir.
A strange game. The only winning move is not to play. — Joshua in War Games
Isto é o seu mea culpa pela forma como distrata quem não pensa como você!?
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Fiquei cheio de curiosidade nesse “train of thought”!
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Então e os crimes de guerra cometidos pelos ucranianos em Bucha?
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Discos pedidos só com a frase. A frase da semana é:
“Eu acredito que a verdade pode ser encontrada na televisão: com a minha LG eu combato os orientais com informação séria.”
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“Eu acredito que a verdade pode ser encontrada na televisão: com a minha LG eu combato os orientais com informação séria.”. Gostaria que fossem analisados os crimes de guerra cometidos pelo exército ucraniano em Bucha. Posso dedicar à minha namorada que é ucraniana?
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Pode, mas infelizmente esse disco não temos. Pode ser então Marco Paulo?
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O man já foi instruído em tantos personagens!
Que como diz a música portuguesa.
A cabecinha dele está como a da chivinha.
Já não sabe quem é! Onde está!
Julgo que ele até já desempenhou um papel de semideus indestrutível.
Claro está que ouvir bitaites de um brother preto.
Mais escuro e com traços da África ocidental leva a que um preto mais claro com traços dos habitantes do reino do prestes João tome atitudes.
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Will Smith é um bronco obscenamente sobrepago – uma palavra que faz falta em português – pelo entretenimento medíocre e alienante em que participa. Chris Rock terá mais graça, mas é pouco melhor. O resto da sala é igual.
Os óscares, a exemplo dos prémios da TV, da música ou da bola, são uma masturbação colectiva destes broncos multimilionários e dos mamões que neles mandam, para consumo da carneirada ávida de ‘celebridades’.
Todos deviam ser taxados a 100% após o 1º milhão, sendo já muito generoso. Seria também positivo impor limites às suas pseudo-carreiras, para evitar o absurdo de ter de aturar o mesmo Smith, Pitt ou Cruise em dezenas de filmes, frustrando qualquer ‘suspension of disbelief’.
Isto, creio, é tudo que interessa sobre o tema.
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O Will Smith é uma gota no oceano de maluqueira policamente correcto, woke, sistemic racism, gender equality, BLM, cancel culture, Lgbtransetc,violencia e perseguição nas redes sociais e na sociedade aos hereges que não alinham com a manada liberal progressita e tudo o mais que se possa imaginar. Os Eua que nos habituámos a ver e a admirar já desapareceram neste turbilhão de fanatismo levado ao extremo.
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“humanidade”… desde quando animais umanos degenerados constituem uma tal de “humanidade”?!
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1 – Um apresentador negro, diz uma piada sobre o cabelo rapado de uma negra, e o outro negro, que é marido da negra visada, levanta-se e vai ao palco, ainda antes de receber o óscar, e dá um valente estalo no negro prevaricador.
2 – Imaginem agora o que não seria se o apresentador fosse branco, dissesse uma piada sobre o cabelo rapado de uma negra, e que o marido da negra visada fosse também negro, se levantasse e fosse ao palco, ainda antes de receber o óscar, e desse um valente estalo no branco prevaricador?
3 – Ou imaginem também o que não seria se o apresentador fosse negro, dissesse uma piada sobre o cabelo de uma branca, e que o marido da branca visada fosse também branco, se levantasse e fosse ao palco, ainda antes de receber o óscar, e desse um valente estalo no negro prevaricador?
4 – Ou imaginem ainda o que não seria se o apresentador fosse branco, dissesse uma piada sobre o cabelo rapado de uma branca, e que o marido da branca visada fosse também branco, se levantasse e fosse ao palco, ainda antes de receber o óscar, e desse um valente estalo no branco prevaricador?
Eu, que não sou idiota nenhum, sei o que acontecia em todos os casos.
No primeiro caso, por estranho que possa parecer, nem se quer se fala em racismo. Nem de quem o recebe nem de quem o dá o estalo. Convém.
No segundo caso, era logo apontado como um acto racista do apresentador sobre a dita senhora e o estalo do marido até teria sido bem dado.
No terceiro caso, o apresentador não teria dito nada de mais, e a senhora que é branca e racista como igualmente o marido é branco e racista, não souberam encaixar uma piada capilar, e agiram por má-fé e racismo.
No quarto caso, o estúpido apresentador branco teria feito uma piada sobre o cabelo rapado de uma pindérica branca e o marido desta, armado em marialva branco, agiu com violência despropositada. O óscar devia-lhe ser retirado.
Eu já estou a ver no futebol inglês, no início dos jogos, no lugar dos jogadores se ajoelharem com um só joelho no relvado, passarão a trocar estalos uns com os outros, mesmo ainda antes de haver cartões amarelos e vermelhos?
E o burro sou eu?
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Eu, só que a manada entendesse que o pobre do Will Smith queria era dar uma chapada na mulher e fugir do putedo em que se enfiou, já me dava por satisfeito.
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