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A Imprensa do Regime

10 Janeiro, 2024

Marcelo Rebelo de Sousa anda há pelo menos 6 anos a defender e manobrar para que a imprensa e a comunicação social receba apoios do Estado. A lenga-lenga é a cotumeira fantochada mendaz da preocupação com a defesa da democracia e da liberdade. Como se ao longo da história a censura e o controlo político dos media não tivessem sido sempre introduzidos em nome do bem comum e do interesse nacional…

Marcelo, um dos mais ocos e mimados políticos que conhecemos, fez dinheiro e adquiriu notoriedade em homilias semanais nas televisões e criou uma rede de influência servindo de gerador de notícias, casos e intrigas na imprensa. Usa e abusa de relações de confiança com jornalistas para manobras politicas e espanta-se agora que vários orgãos de comunicação social estejam pelas ruas da amargura.

Há dias, veio mais vez dizer que é urgente um «acordo de regime» para salvar os media. Sucede que grande parte dos media fazem parte do próprio regime conforme interessa à oligarquia que coloniza o Estado. Há empresas de comunicação social alapadas ao poder, veiculando recados e recebendo orientações de dirigentes políticos.

Mesmo assim, o presidente clama por ainda mais controlo público dos media. Outtras vozes patetas vieram juntar-se à reivindicação: Uma directora de um pasquim dito de referência exige a nacionalização imediata de jornais em dificuldades; um autarca acusado de peculato pela Justiça acha que o JN deve figurar na lista de Património Cultural Imaterial da UNESCO; o edil do Porto que os Chineses querem fazer transitar para a EDP e o PS quer afastar de candidato às Europeias afirma que “não se pode deixar morrer o JN” e entristece-se por a Lei não lhe permitir usar mais dinheiro dos contribuintes para apoiar os títulos da cidade. E até o bispo Linda vem fazer feia figura ao juntar-se ao entertainer Abrunhosa para enaltecer o chamado jornalismo portuense.

Que diria esta gente sobre a nacionalização dos media ou apoios do estado à comunicação social se no Governo estivesse André Ventura ou, elevando o exemplo para outro patamar de craveira política, e se Passos Coelho fosse primeiro ministro?

Sendo verdade que um pacto de regime não alteraria o actual panorama de subserviência dos jornais ao poder, o que é certo é que uma ainda maior dependência financeira do Estado seria o golpe mortal para a credibilidade da imprensa portuguesa. E garantiria ainda a ausência de incentivos para a melhoria e inovação tão necessária às empresas de comunicação.

A componente de culpas da má gestão empresarial na crise dos media são contingências da iniciativa privada e, a menos que queiramos instaurar um regime fascista com tudo dentro de o Estado e nada fora do Estado, em vez de invocar a proteção da liberdade e da democracia em vão, convinha compreender que o estado calamitoso de muitos media se fica a dever em grande medida à promiscuidade e conflitos de interesse entre jornalistas, comentadores, políticos e homens de negócio do regime.

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

De saco cheio com o calvário do SNS

3 Janeiro, 2024

Ao mesmo tempo que tragédias e desumanidades como esta (ver excerto inicial do vídeo acima) vão acontecendo um pouco por todo o país a muitas famílias Portuguesas, é impressionante a quantidade de pessoas que permite que os decisores políticos se dediquem a temas de fantochada e sem qualquer relevância: (ver vídeo aos 0m51s)

Nota-se que há quem tenha orgulho de ocupar as suas simples cabecinhas a determinar quem é bom ou mau cidadão consoante o seu grau de observância de comportamentos sociais ridículos, ditos ecológicos.

Parece que o governo socialista atrasou entretanto a regulamentação da aplicação deste novo imposto, e os 4 cêntimos por saco transparente só passarão a ser cobrados aos consumidores depois das eleições legislativas. O que é curioso…

Importa recordar que em 2019 o Parlamento aprovou por unanimidade a proibição da disponibilização nos supermercados destes sacos de plástico ultraleves, embora depois se tenha optado por aproveitar a oportunidade por cobrar mais um imposto em vez da proibição, embrulhando a decisão em lero-lero ambiental sobre «sustentabilidade» e «economia circular» para diminuir a resistência dos contribuintes.

Mas uma coisa é certa: estes proto-fascistas ecológicos sentem-se ungidos e destinados a salvar o mundo e nos seus devaneios de húbris mental não hesitam em se socorrer da força da lei para introduzir de forma capciosa na sociedade a sua estética de sinalização de suposta virtude e impôr a observância e o cumprimento de certos comportamentos que entendem úteis para massajar os seus próprios egos. Mas isto não é mais do que um modo preguiçoso de ver o mundo, uma degeneração de valores éticos e morais bem como um atentado à liberdade das pessoas.

E entretanto outros avós de outros jovens Vitor Macias continuam entregues ao calvário do SNS socialista.

O Cabaret do Presidente e dos Bispos

27 Dezembro, 2023

Depois de celebrações bem regadas e brindes vários, não é de estranhar e até se releva que uma qualquer pessoa faça afirmações disparatadas ou tenha piadas de mau gosto. Mas o caso de Marcelo é extraordinário porque isso acontece antes mesmo de beber ginginha e sem qualquer gota de alcool no sangue (ver vídeo aos 0m26s).

Como se constata pelas suas declarações, em plena véspera de Natal, para cuidar da sua imagem e popularidade, Marcelo não hesita em mandar o seu filho para debaixo do comboio, atribuindo-lhe todas as culpas pelo processo das cunhas, sugerindo que o seu filho mentiu ou omitiu ao pai e que o desiludiu. Marcelo chega ao requinte de já nem sequer tratar o seu filho por “Dr. Nuno”. Agora, pura e simplesmente refere-se ao filho como o “Alguém”.

Ou seja: entre a manutenção da dignidade de uma relação familiar e a manutenção dos niveis de popularidade em sondagens, Marcelo escolha a segunda opção.

Por falar em falta de dignidade, inversão de valores e tristes figuras, alguns destacados membros da hierarquia da Igreja têm também contribuído para este ambiente de degradação moral.

O presidente da conferência episcopal D. José «Cunhas» Ornelas tentou agradar à oligarquia espalhando fake-news sobre as gémeas brasileiras e dizendo patetices várias a propósito do caso. Já o actual bispo de Setúbal e estrela Pop da Jornada mundial da juventude não hesita em ir vestido à Cardeal a uma taberna para emborcar ginginha na companhia de um septuagenário e com isso dar espectaculo à populaça.

As imagens que se seguem mostram o fiel retrato da nossa actual sociedade em que Estado e Igreja se aliam para fazer do país uma tasca de má fama e deixar o povo embriagado com cabaret pagão: ver video aos 04m43s.

A crónica-vídeo completa de hoje, aqui:

Governo discrimina Portugueses

13 Dezembro, 2023

O secretário de estado da saúde Ricardo Mestre assinou em Fevereiro passado um despacho que objectivamente discrimina e penaliza os Portugueses que estão emigrados. A notícia vem só agora ao conhecimento geral porque apenas em Outubro passado as Unidades de Saúde familiares tomaram conhecimento dela e logo a notícia abriu polémica e revolta junto das comunidades portuguesas no estrangeiro.

Em mais uma medida para salvar o SNS até ao seu enterro final, o governo decidiu que os portugueses residentes no estrangeiro passam a ter de pagar o custo do atendimento sempre que usarem um serviço do SNS português, ao contrário do que acontecia até agora em que pagavam apenas as taxas moderadoras tal como qualquer residente no nosso país. Esta decisão terá especial impacto nos Portugueses residentes fora do espaço Europeu uma vez que não dispõem do Cartão Europeu de Seguro de Doença que lhes permite receber assistência médica dentro da Europa.

É uma medida esdrúxula e aberrante por variadíssimas razões, e à cabeça por na prática sinalizar que só é Português quem paga impostos em Portugal. O país deixa de ser uma nação de Portugueses, para ser uma unidade administrativa que junta contribuintes bem-comportados e servis ao Estado. Em vez dos laços históricos, familiares e culturais, a pátria Portuguesa renasce apenas como um código electrónico central de registo de submissão de declaração de IRS ao Fisco.

Esta resolução socialista discrimina não só entre Portugueses de primeira e Portugueses de segunda, mas também entre os Portugueses que sairam do país e os estrangeiros a viver no nosso país, muitos deles que nem sequer trabalho têm, mas que já podem beneficiar gratuitamente do nosso SNS. E não estou a falar do caso das gémeas brasileiras nem das mães estrangeiras que vêm ter partos de borla a Portugal e regressam a seguir aos seus países de origem.

Duas questões por exemplo: um Português emigrado em Moçambique passa a ter de pagar uma consulta ou cirurgia no SNS português? E um Português residente em Angola e que tenha o azar de ter cancro deixará de poder recorrer ao nosso IPO e estar junto da família durante o tratamento, beneficiando de idênticas condições aos residentes no nosso país?

Mas se quisermos voltar à questão dos impostos, é sabido que muitos dos Portugueses residentes no estrangeiro, além de já terem pago uma enormidade de impostos em Portugal antes de emigrarem, continuam a ter rendimentos no nosso país taxados pela nossa imoralmente implacável Autoridade Tributária. Continuam pex a ter rendimentos prediais por terem arrendado a casa em que viviam em Portugal. Não têm direito a recorrer ao SNS nas mesmas condições de quem ainda cá vive porquê?

Não faço, nem nunca fiz, a apologia do estado social nem do SNS. Muito pelo contrário. Aliás, por mim desde que me permitissem não pagar qualquer imposto de bom grado dispensaria os serviços públicos de saúde. Mas o ponto aqui é outro. O governo socialista fomenta uma imoral discriminação entre cidadãos Portugueses, beneficia estrangeiros em prejuízo dos portugueses, perverte e abandona a identidade nacional e desmaterializa o conceito de comunidade e nação portuguesa. O PS é uma lástima!

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

O pistolão, a cunha, o Doutor e o Presidente

6 Dezembro, 2023

Já toda a gente percebeu que houve uma grande cunha no chamado caso das gémeas luso-brasileiras. Resta apenas apurar com rigor quais os autores morais e materiais do esquema de favorecimento e privilégio que custou aos contibuintes portugueses mais de 4 milhões de euros, ao mesmo tempo que famílias portuguesas são deixadas a lutar contra burocracias e esperas infindáveis para tratamento médico idêntico para os seus filhos.

Mas há alguns aspectos sobre esta telenovela deprimente que têm sido esquecidos ou pouco comentados e que adensam suspeitas legítimas de ter havido condutas e procedimentos impróprios e éticamente reprováveis por parte do Presidente da República.

Por exemplo, o doutor Nuno, filho de Rebelo de Sousa, não é sequer amigo da família das gémeas (ver video ao 1m17s). Mas, mesmo que fosse, a que título a Presidência da República dá informações sensíveis, extremamente pessoais e reservadas sobre o andamento do processo clínico das crianças ao Dr. Nuno?

A Presidência da República não faz nenhum escrutínio nem averigua se quem dirige pedidos ao Presidente tem legitimidade ou está mandatado pelos beneficiários para o fazer?

O pai do Dr. Nuno, é incapaz de dizer ao seu filho que o seu pedido não tem pés nem cabeça ser-lhe dirigido abusando da relação familiar que têm?

É admissível que tendo Marcelo recebido um email particular do seu filho faça entrar essa mensagem no circuito de trabalho e seguimento dos serviços da Presidência da República?

A pedido do Presidente para se inteirar do caso, uma assessora de Marcelo contactou directamente o hospital de Santa Maria e obteve desta instituição uma resposta clara, e técnicamente fundamentada que deitou imediatamente por terra a pretensão dos pais para que fosse administrado em Portugal o medicamento milionário às gémeas. Sabendo disto, e sendo suposto a Presidência da República seleccionar apenas os casos relevantes e minimamente plausíveis a reencaminhar para o Governo, a que propósito segue um ofício da Presidência da República para António Costa?  

Como se poderá entender que a Casa Civil do Presidente da República force e tente tornar político o tratamento de um caso que deveria ser um processo eminentemente técnico?

A falta de resposta a estas e muitas outras questões dão razão àqueles que entendem que os mais altos cargos da nação são dirigidos como chafaricas e que o regular funcionamento das instituições democráticas está longe de ser regular.

Em Portugal, destituir um Presidente da República por violação grosseira das suas obrigações enquanto chefe de estado é virtualmente impossível. Por isso conviria que Marcelo e o Dr. Nuno dessem explicações cabais e com verdade ao País.

A minha crónica-vídeo, aqui:

SGPCM e a imagem da República Portuguesa

29 Novembro, 2023

É certo e sabido que os socialistas, e em particular os governos de António Costa que José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos integraram, tornaram a administração e os serviços públicos um caos e um emaranhado de problemas, próprios do terceiro-mundo.

Mas a incompetência e folclore de imbecil sinalização de suposta virtude vai ao requinte de inundar os organismos centrais do estado com uma cultura depravada e uma narrativa de lero-lero parolo, indecifrável e estúpido para qualquer pessoa na posse das suas faculdades intelectuais e mentais. Veja-se por exemplo o uso, ou melhor, a falta de uso de género gramatical, promovendo erros objectivos de bom Português.

Ou isto: ver vídeo ao 1m27s.

Ou então a estapafúrdia e incompreensível adulteração do logótipo da República Portuguesa, usado na identidade visual dos documentos oficiais e peças de comunicação do Governo e do Estado.
Como lembrou Nuno Rogeiro há dias na televisão a justificação para tal ter sucedido é de bradar aos céus de ridículo e demencial. Dizem que o novo logótipo é mais inclusivo, plural e laico e que serve o propósito de reforçar uma consciência ecológica. Quando o que acontece é que estragam e retiram a simbologia histórica e cultural das várias componentes que continha.

Esta gente é parva e alucinada.

Não basta pois tirar o Partido Socialista do Governo. Será preciso uma limpeza de algo a baixo em muitos organismos do Estado para remover tantos incapazes e inúteis que colonizam e se dedicam a parasitismo na Administração Pública, em vez de esta estar verdadeiramente ao serviço do público e dos portugueses que lhes pagam os salários.

A minha crónica-vídeo completa, aqui:

A demissão de Costa, Galamba e a Operação “Influencer”

28 Novembro, 2023

Costa saiu de cena. Há motivos para festejos? Ainda não. Guardem os foguetes porque neste país, por tradição, nenhum colarinho branco aquece o lugar na cadeia. Só os políticos e colarinhos brancos de menor importância (leia-se, os que menos segredos sabem que possam incriminar outros sobre as negociatas) é que acabam bodes expiatórios.  Lembram-se do Processo Casa Pia? (recorde aqui e aqui).

Todo o resto safa-se. Porque se abrirem a boca arrastam centenas deles. De todas as cores políticas. Isto é um polvo e o Costa é a cabeça do polvo neste momento, tal como o foi, Sócrates. 

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Derrota em Portugal, vitória na Argentina

22 Novembro, 2023

A Argentina já foi um dos países mais ricos do mundo. No início do sec. XX tinha um PIB per capita superior ao da Itália, Japão e de França. Teve um crescimento anual médio de 6% durante os 43 anos anteriores à Primeira Guerra Mundial, acompanhado por um progresso social sem precedentes.

Mas estes anos de ouro aconteceram no tempo em que a Constituição da Argentina restringia a capacidade do governo em interferir na liberdade económica e nas liberdades individuais. Depois vieram os socialistas, introduziram o controlo de preços, nacionalizaram empresas, restringiram o comércio internacional, aumentaram os gastos públicos e subverteram a constituição.

A Argentina tornou-se uma sociedade corrupta, pobre, rentista, com uma inflação anual de 150%, quase metade da população a viver na pobreza e assistiu-se ao êxodo maciço de jovens para o estrangeiro.

Em Portugal a esquerdalha política do costume, os avençados comentadores das televisões e os colunistas dos jornais, que durante décadas não quiseram saber da Argentina, tentam agora esquecer a triste realidade que o socialismo e a agenda progressista trouxe ao país, apelidando Javier Milei como louco, fascista e um perigoso ultra-liberal.

Nada que não fosse expectável da habitual desonestidade intelectual dos socialistas e neo-marxistas portugueses. O curioso, é que em Portugal também muita gente pertencente à Direita envergonhada e às elites urbanas ditas liberais, acham Javier Milei um irresponsável alucinado e menosprezam a sua vitória dizendo que ganhou apenas porque se apresentava como a alternativa à tragédia peronista e ao desespero dos argentinos por mudança.

Ora, Milei teve o maior número de votos e a percentagem mais elevada em eleições desde o regresso da Democracia à Argentina. A vitória de Milei é uma derrota da máfia política, de jornalistas comprometidos, de sindicalistas corruptos, de artistas parasitas, de homens de negócios amigos do poder, de activistas da ideologia de género.

Mas Milei, com a sua grande consistência intelectual, académica e profissional criou um movimento libertário do nada num país colectivista até à medula. Não é pois verdade que as pessoas que o apoiam o façam principalmente porque rejeitam o sistema actual e querem que alguém radical o castigue. O fenómeno político de Milei parece ter conseguido uma verdadeira uma mudança estrutural na mentalidade de milhões de pessoas – especialmente dos jovens. É sobretudo a vitória da liberdade sobre o medo.

O socialismo trouxe o mal e o colapso à Argentina. Não há mais tempo nem lugar para o gradualismo. Salvar a Argentina exige mudanças drásticas. Os argentinos mais vulneráveis esperam agora que Milei tenha sucesso. Eu também.

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

Espanha levanta-se, Portugal amoucha

16 Novembro, 2023

Portugal e Espanha estão a mostrar ao mundo um triste e pestilento forrobodó constitucional, a dar testemunho de uma profunda degradação das instituições democráticas e a pôr a nú a pequenez e raquitismo ético dos seus governantes e políticos.

Por cá, Marcelo, envolvido num caso de cunhas e patrocínio de privilégios no hospital Sta. Maria, manipula o calendário político e utiliza uma marosca que é uma fraude à Constituição ao aceitar a demissão do primeiro-ministro, mas anunciando que só a formaliza em Dezembro. Todos os partidos são cúmplices nesta finta terceiro-mundista à Lei.

O primeiro-ministro, apesar de ele próprio demissionário, mantém em funções o arguido Galamba, um ministro com condições políticas putrefactas. Em pífio espectáculo de rua, Costa faz declarações em frente à sede do PS que destroem a réstia de credibilidade e independência do Governador do Banco de Portugal e expõe Centeno e Marcelo a manifestações de arranjinhos, mentiras e presunção. Entretanto Costa renega o melhor amigo numa manobra canalha a que a sua mulher assiste, poeticamente, sentada no chão.

Por seu lado o Ministério Público parece ter parido um rato com as suas suspeitas de prática de crimes, pedindo por defeito a prisão preventiva para grande parte dos visados na operação “Influencer”, medidas de coação essas que um juiz de instrução, sensatamente, recusou por manifesta falta de sustentação de prova indiciária e impreparação de magistrados preguiçosos. Isto, tendo por exemplo como dano colateral que um presidente de câmara tenha sido obrigado a dormir 5 noites nos calabouços da PSP na sua condição de arguido sendo-lhe imputado, porém, crime nenhum.

Este folclore de indignidades e comportamentos rasteiros ficam adicionalmente ilustrados com as cenas patéticas de um chefe de gabinete esconder na residência oficial do primeiro-ministro, entre livros e caixas de vinho, 75.800€ em numerário alegadamente provenientes de serviços de consultoria em Angola; ou escutas e transcrições de conversas com membros do governo num linguajar próprio de gunas.

Em Espanha, o socialista Pedro Sanchez coloca o país em ambiente de pré guerra civil, ao subverter sem pudor e por completo a Lei e a Constituição, reclamando para si o poder de alterar decisões judiciais por conveniência política, fazendo pactos com terroristas, prometendo amnistia para criminosos e chegando ao requinte de dar protecção policial a foragidos à Justiça.

Mas em Espanha, ao contrário de Portugal, o povo sai à rua e manifesta-se contra toda esta pouca-vergonha.

A minha crónica-vídeo de ontem, aqui:

O crime após eleições

8 Novembro, 2023

O saudoso Medina Carreira dizia que o país estava entregue à «gatunagem». Arnaldo Matos foi ainda mais assertivo.

António Costa é discípulo de Guterres e Sócrates. Com o PS tem sido sempre a descer. Do pântano passamos à bancarrota, da bancarrota passamos a um Estado de Direito e a uma Democracia europeia com matizes da República Centro-Africana.

Em oito anos Costa recrutou o refugo das elites e as aparas das classes dirigentes para os seus governos. Os seus executivos ficaram manchados por sucessivos escândalos: nepotismo, favorecimentos, clientelismo, corrupção, incompatibilidades, conflitos de interesse e trapalhadas várias. Quem passou pelos seus governos caracterizou-se invariavelmente por colocar a ética debaixo do capacho. Costa, por acção e omissão, alargou a rede tentacular de interesses e negócios socialistas, colonizou a administração pública de serventuários do PS, minou as instituições democráticas, atropelou a constituição. Além disso presidiu a governos profundamente incompetentes que deixaram o país e os serviços públicos num caos.

Mas, talvez por inércia e chico-espertismo, o povo portugês parece apreciar esta situação. Claro está que não ajuda a desalojar os socialistas do poder o facto de o PSD ser liderado por um homem que não convence nem entusiasma ninguém, e a Iniciativa Liberal por um «Calimero» desenxabido.

Por muito fragilizado que esteja hoje o PS, ainda assim será muito difícil que o PSD mais a IL consigam uma maioria parlarmentar. Montenegro e Rocha declararam a terceira maior força política portuguesa um partido proscrito e estão convencidos que entalam o Chega colocando em André Ventura o ónus de viabilizar ou não um governo dito de Direita. Montenegro e Rocha parecem dois adolescentes imberbes, mas convém que não se esqueçam que com Pedro Nuno Santos uma reedição da geringonça é possível e quiçá, provável.

Se com a fantochada das “linhas vermelhas” o PSD e a IL permitirem ao PS manter-se no poder juntamente com a esquerdalha do Bloco e do PC, isso será um crime de lesa-pátria.

A minha crónica-vídeo, aqui:

Pessoas trans

7 Novembro, 2023

A polémica à volta da Miss Portugal tem toda a razão de ser apesar de haver vozes em contrário. Não se trata de discriminação mas sim, de bom senso. Uma pessoa trans por muito bonita que seja, é uma pessoa trans – nasceu ou homem ou mulher – e transitou para outro género diferente do qual nasceu submetendo-se inevitavelmente a inúmeros procedimentos cirúrgicos. Logo, não pode concorrer nem a concursos de beleza de homens nem de mulheres.

Para estes, deveria haver uma categoria nova que os colocasse com os seus pares em iguais circunstâncias, pois não são esses mesmos que dizem que o mundo não é binário e que há uma centena de géneros por aí? Agora já não querem uma categoria para cada um? É preciso invadir a categoria dos outros? Não, não faz sentido.

O mesmo deveria acontecer no desporto onde assistimos a uma invasão descarada de pessoas nascidas homens a disputar provas com mulheres e, sem quaisquer surpresas, a ganharem todos os títulos em todas as modalidades onde competem.

Ninguém deve ficar indiferente a este problema, sobretudo as feministas que tanto dizem lutar pelos direitos das mulheres, e que, afinal de contas, já não se importam que indivíduos com outra constituição biológica tomem o seu lugar.

A Marina é efectivamente uma pessoa trans muito bonita. Pessoa trans e não mulher como escrevem por aí. Nasceu homem, continua com os cromossomas XY mas transitou, com tratamentos e operações estéticas, para uma pessoa trans do género feminino.

Tem direito, sim, a concorrer a todos os concursos que a vida lhe proporcionar, mas dentro da categoria dela. Se não foi ainda criada é por culpa dos senhores da agendas globalistas que nada mais querem senão provocar o caos social, dividindo para reinar. Porque se a vontade era integrar estas pessoas, já teriam criado uma categoria trans nas competições assim como o fizeram em tempos com a categoria masculina, feminina e de desporto adaptado, por exemplo. Se nunca colocaram todos os grupos a competirem juntos, por que o querem fazer agora?

E não me venham com o vitimismo do costume. Eu também gostava de poder concorrer a modelo, miss, e tantos outros concursos, mas tenho noção das minhas limitações. As regras de selecção não me permitem. Vou revoltar-me por isso? Mas desde quando foi preciso abolir todos os requisitos para incluir tudo e um par de botas? E desde quando os requisitos para selecção nos fizeram sentir mal ou excluídos? Isto é o mesmo que aceitar coxos para jogar numa equipa de futebol apenas para sermos inclusivos e quem se revoltar contra isto, ser chamado de “coxofóbico”! Esta sociedade em que nos transformamos tresanda a doideira.

Já vivi o suficiente para ter visto uma outra sociedade muito mais respeitadora e inclusiva do que esta – a admirar  Fredy Mercury, George Michael, Jodie Foster, Elton John, Martina Navratilova, Ricky Martin, e tantos outros -, pouco se importando com a vida íntima de cada um. Continuavam aos nossos olhos, pessoas que admirávamos. 

Agora faz-se questão em transformar tudo em polêmica para fracturar ainda mais a sociedade, como se a maioria fosse contra a afirmação sexual de cada um. Isto é a Agenda Woke em curso. Nada mais.

Desperte!

O Cardeal Américo e o Secretário Guterres

25 Outubro, 2023

Escolher entre um grupo terrorista de assassinos nazis que pretendem aniquilar o povo judeu e e país democrático a lutar pela sua sobrevivência contra a barbárie não deveria constituir nenhuma dúvida nem hesitação para qualquer pessoa bem formada.

Excepto para o mais recente cardeal português e agora bispo de Setúbal que em resposta ao Jornal de Notícias sobre qual o papel da Igreja perante os acontecimentos na faixa de Gaza Américo Aguiar responde que «o pior que se poderá fazer é tomar partido» e nem uma singela condenação do Hamas foi este clérigo capaz de fazer. A Igreja propõe um caminho de Verdade, Humanidade e Paz, mas Américo Aguiar faz equivaler o Bem ao Mal, o que neste caso equivale a escolher o Diabo.

Mas Américo Aguiar foi eleito autarca do Partido Socialista quando António Guterres era líder do PS e por isso não supreende que estes dois espiritos sejam gémeos e digam iguais disparates abomináveis: ver vídeo aos 1m28s.

No vídeo anterior, vemos o ministro e o embaixador israelitas dizerem quase tudo o que é preciso dizer sobre a boutade de Guterres. Acrescento apenas a informação de que Israel abandonou unilateralmente a Faixa de Gaza em 2005 e que há quase 20 anos não ocupa qualquer território em Gaza.

Guterres foi uma tragédia enquanto primeiro-ministro, com a sua actual cruzada infanto-religiosa a pretexto do clima verificamos que o equilíbrio mental não é o seu principal traço enquanto político, e torna-se agora evidente que é apenas um embaraço e uma vergonha para Portugal.

Dados os actuais padrões de exigência, Guterres tem pois todas as características para se vir a tornar presidente da república.

A crónica vídeo completa, aqui.

DESPERTE!

24 Outubro, 2023

Nesta altura do “campeonato”, infelizmente, quase todos conhecemos alguém que teve, tem ou morreu com problemas da toma do líquido experimental. Nas conversas, um pouco por toda a parte, fala-se ainda a medo sobre este fenómeno das mortes súbitas nas crianças, jovens e menos jovens, sem quaisquer problemas de saúde; das inúmeras pessoas afectadas pela experiência a que chamaram “vacina”. É o começo do despertar à custa da desgraça confirmada.

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Quinta-feira, 26 Outubro – Porto

19 Outubro, 2023

Convite:

De Gaza à Polónia: «jornalismo» de causas

18 Outubro, 2023

Depois dos atentados terroristas perpetrados pelo Hamas em mais uma demonstração das atrocidades desumanas que são a sua essência, pode parecer quase grotesco recordar uma evidência básica: na guerra uma das vítimas é também a verdade.

Daí que o papel do verdadeiro jornalismo fosse fundamental na cobertura noticiosa do conflito em Israel, que aliás ganha cada vez mais contornos regionais e até globais.

Infelizmente, deixo a seguir dois tristes exemplos de péssimo e irresponsável jornalismo. A SIC abre o seu jornal nacional culpando explicitamente Israel pela explosão no hospital em Gaza, tendo por base e fonte única de informação um comunicado do Hamas. Ou seja, a SIC, sem necessidade de contraditório ou dúvida metódica, aceita como verdade insofismável a palavra de um grupo terrorista.
Já a RTP, mais subtil e capciosamente, deixa implícito que o mais provável culpado do sucedido é Israel e por isso toda a peça deste canal de televisão vai no sentido de difundir a narrativa de um dos lados, neste caso do Hamas.

Ora veja o vídeo a partir do 1m48s: aqui

Mudando de cenário e geografia, e passando para o resultado das eleições gerais na Polónia do passado fim de semana, foi curioso registar que os media e a esmagadora maioria dos avençados comentadores dos órgãos de comunicação social nacionais afirmaram como se de um facto se tratasse que a segunda força política polaca «ganhou as eleições». Não disseram que Donald Tusk terá eventualmente mais probabilidade de formar governo. Atribuíram ao segundo classificado o título de vencedor das eleições, apesar de Donald Tusk ter ficado um milhão de votos atrás do partido mais votado.

A corrupção e deturpação jornalística é um dos cancros da sociedade actual.

Polarização

13 Outubro, 2023

No mundo contemporâneo acirrado por polémicas freneticamente escalpelizadas nas redes sociais, tem sido um dos raros pontos de alargada concórdia a crescente polarização do debate político.

O escândalo, a indignação, a denúncia, o “cancelamento”, o embate entre valores tradicionais com novas formas de identificação individual, tudo tem contribuído para esse ambiente carregado de conflitos bem polarizados entre extremos crescentemente inconciliáveis.

A presente obra procura analisar esta nova realidade à luz de diferentes perspectivas, entre elas a histórica, filosófica e política, por forma a melhor se compreender este fenómeno a que commumente se chama polarização, mas sobre o qual pouco se tem escrito ou reflectido.

De onde vem? Para onde vai? Pela mão da Oficina da Liberdade um conjunto de reflexões são aqui apresentadas a um público leigo, mas interessado.

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Bloco Hamas de Esquerda

12 Outubro, 2023

Na minha crónica-vídeo de ontem mostrei breves imagens sobre uma determinada pessoa para que se possa ter uma ideia da sua afiliação partidária:


A rapariga do vídeo acima foi candidata à Assembleia da República pelo Bloco de Esquerda, foi candidata ao Parlamento Europeu pelo Bloco de Esquerda, foi apoiante da candidatura presidencial do Bloco de Esquerda, escreve regularmente no orgão oficial do Bloco de Esquerda. Julgo pois que não restam dúvidas de que esta mulher é destacada figura do Bloco de Esquerda.

Pois bem, depois de palavras bonitas sobre a dignidade humana, esta sujeita disse há um par de dias a propósito dos ataques terroristas em Israel, o seguinte: ver vídeo aos 2m03s.

Decorre daqui – e não há como evitar dizê-lo – que o Bloco de Esquerda apoia a barbárie, o terrorismo, a selvajaria e a prática de atrocidades pelo Hamas. E quem apoia o Hamas apoia qualquer outro animal. Aliás, quem apoia o Bloco de Esquerda ou contemporiza com a amizade, proximidade e solidariedade deste partido para com trogloditas monstruosos não merece qualquer respeito e é apenas um reles canalha.

Quem corta cabeças a crianças, assassina a sangue frio jovens num festival de música, exibe cadáveres de inocentes arrastando-os pelas ruas e coloca vídeos de execução de reféns nas páginas das redes sociais dessas próprias vítimas não merece perdão. Quem, como os dirigentes do Bloco de Esquerda, perante isto procuram encontrar uma justificação, uma atenuante, circunstâncias antecedentes de um suposto contexto é tão somente uma negação do Homem e uma encarnação do Mal.

Laudate Deum: ou a Igreja Católica é apenas mais uma ONG?

8 Outubro, 2023

A propósito da recente Exortação Apostólica «Laudate Deum» do Papa Francisco, Samuel Gregg estreia-se na coluna da Oficina da Liberdade.

Samuel Gregg é Doutorado em filosofia moral e política económica pela universidade de Oxford e Mestre em filosofia política pela universidade de Melbourne. É Distinguished Fellow em Política Económia e Senior Research Faculty na American Institute for Economic Research. É membro da Mont Pèlerin Society e do conselho académico de numerosas instituições internacionais. Autor de 16 livros, escreve regularmente na imprensa internacional e nas mais prestigiadas publicações académicas europeias e americanas, sendo citado com frequência nos media, entre os quais o L’Osservatore Romano e o Christian Science Monitor.

Link para o artigo: https://observador.pt/…/laudate-deum-ou-a-igreja…/

Excertos:

Não temos essa sorte com a Laudate Deum. Há apenas uma reflexão teológica mínima no texto. Grande parte da Exortação consiste na afirmação pelo Papa, com base em partes de dados científicos recolhidos a partir de diferentes fontes e produzidos por organizações como o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC), de que o mundo está a aproximar-se de um ponto sem retorno face às alterações climáticas. Não restam dúvidas de que parte do objetivo deste exercício é repreender quem sugira – com base noutras fontes e análises de dados produzidos por cientistas perfeitamente respeitáveis – que as coisas podem não ser tão claras, tão terríveis ou tão definitivas quanto o afirmam ser os activistas da classe média da Europa Ocidental defensores das “emissões zero” e que se colam a monumentos e obras de arte.

É evidente que o Papa Francisco – e quem quer que o esteja a aconselhar sobre tais temas – acredita ser necessário insistir na existência de um consenso irrefutável e imutável sobre tais assuntos. Por outras palavras, as pessoas devem aderir à causa, um ponto infelizmente sublinhado num tom lamentável que permeia a linguagem desta Exortação, num ligeiro desprezo por aqueles indivíduos, grupos e “interesses económicos” não identificados que, aparentemente, são mais cépticos.

Uma nota geral que vale a pena destacar é a de que a Exortação reflete uma deterioração contínua na Doutrina Social Católica. Como eu e outros argumentamos, a Doutrina Social Católica oficial continua “a confundir o ensino da doutrina com extensos comentários de factos e probabilidades que são contingentes, variáveis e passíveis de debate legítimo entre os católicos”; falha “em sublinhar a importância de compreender como as normas negativas e positivas do ensinamento moral católico se aplicam ao abordar questões sociais, políticas e económicas”; e minimiza “o espaço para desacordos legítimos entre os católicos leigos sobre a maioria das questões [sociais, políticas e económicas]”.

O artigo completo, aqui.

Climáximo: crimes eco-fascistas

4 Outubro, 2023

A gruta de onde saem estas alimárias e o viveiro onde estas degeneradas personagens são criadas é a Climáximo.

A Climáximo é uma organização que se dedica à práctica regular de crimes como o ataque a pessoas com tinta, ao corte de estradas, ao bloqueio de ruas, à vandalização de património público, à perturbação de eventos privados, entre outras actividades nada civilizadas.

A Climáximo é uma agremiação extremista, radical, que funciona como um braço armado ao pingarelho do Bloco que Esquerda e é dirigida por João Camargo, genro de Francisco Louçã.

Sucede que o semanário Expresso acolhe Camargo como colunista no seu jornal, sabendo que ele é líder de uma agremiação que instiga e organiza recorrentemente acções anti-democráticas e ilegais, o que obriga a accionar regularmente as autoridades policiais para pôr cobro a esses fenómenos.

É curioso que sendo anti-capitalista e anti-ricos, João Carmargo se dedique a escrever (e provavelmente a ser pago) para um jornal propriedade de um magnata com casa na Quinta da Marinha e cuja família é conhecida por frequentar a socialite da linha de Cascais e Lisboa.

Mas revelador é também que o Expresso dê guarida e palco a desordeiros e meliantes há muito identificados.

É ainda de pasmar que a Bertrand edite livros infantis cujo autor é João Camargo e a sua companheira, Joana Louçã, filha do ex-conselheiro de estado e arcebispo do Bloco de Esquerda.

Sendo figuras com actividade política organizada para provocar distúrbios na vida dos cidadãos comuns, estes negócios e factos deveriam ser conhecidos do público em geral, a bem da transparência.

Termino, louvando a iniciativa pronta, espontânea e meritória dos automobilistas que ontem escorraçaram e impediram os membros da Climáximo de cortar o trânsito na segunda circular em Lisboa, desta forma (ver vídeo a partir do 3min21s)

A crónica-vídeo completa, aqui.

Não, é não!

29 Setembro, 2023

Com o «não é não» Montenegro, coitado, espera ir buscar votos ao centro-esquerda. Ou seja: a franjas do PS e da IL.

Mas alguém acredita que o número de socialistas que, com isto, passem a votar PSD é relevante?

Não tira nenhum voto ao Chega e, com altíssima probabilidade, vai fazer engordar ainda mais o CH.

Em que é que as declarações patéticas de Montenegro ajudam ao crescimento da direira dita «decente»?

Por outro lado, já se percebeu que as classes dirigentes da IL e do PSD estão a dar gás à narrativa hipócrita e asnática de que face aos próximos resultados eleitorais caberá ao Chega o ónus de decidir se apoiará uma maioria de suporte a um governo do PS ou do PSD. Ou seja, IL e PSD jogam a táctica de tentar demonstrar que o Chega é um partido sem espinha dorsal, arrivista e oportunista. Ventura poderá até ser tudo isso, mas esta atitude revela mais sobre o PSD e a IL do que sobre o Chega.

PSD e IL não hesitam em sequestrar os Portugueses e usá-los como munições para politiquices.

Se o PS ganhar com minoria, mas o Chega viabilizar um governo socialista, o PSD e a IL acham que o que os Portugueses pagarão com mais anos de António Costa à frente do executivo é um preço justo para demonstrar as suas teorias partidárias?

Se o PS ganhar com minoria, mas o Chega não viabilizar um governo do PS, que conclusão tirarão o PSD e a IL sobre as prioridades do Chega?

Se o PSD ganhar com minoria, o PSD e a IL acham que o Chega não viabilizará um governo social-democrata?

Se o PSD ganhar com minoria, mas o Chega não viabilizar esse governo, o PSD e a IL acham que o que os Portugueses pagarão com a convocação de novas eleições (e o risco de PS obter então maioria) é um preço justo para demonstrar as suas teorias partidárias?

Ide pentear macacos!

Arruaceiros cavernícolas do clima

27 Setembro, 2023

Os arruaceiros cavernícolas que dão corpo aos ditos “activismos climáticos” são sempre o mesmo grupo de peões amparados pelo Bloco de Esquerda. Trata-se de gente privilegiada e egoísta sob orientação neo-marxista da extrema esquerda actual, que pertence a associações como a «Climáximo», liderada pelo genro do ex-Conselheiro de Estado Francisco Louçã.

Sucede que os orgãos de comunicação social são cúmplices evidentes desta máfia infame e perigosa. Desde logo a RTP. Este canal sustentado com rendimentos subtraídos aos contribuintes portugueses, tem o desplante de assumir a sua condição de organização activista e de ferramenta de propaganda de narrativas fanático-tremendistas nomeiam uma «Editora para a Acção Climática». Os responsáveis e tutela da RTP não têm vergonha na cara de corromperem o mais elementar código deontológico do jornalismo, facto que resulta em peças desculpatórias e poéticas como esta de ontem: ver vídeo ao 1m28s.

Lembro que as jovens destrambelhadas que atacaram o ministro e interromperam a sessão da CNNPortugal, já foram várias vezes convidadas por este canal de televisão e tratadas em estúdio como jovens idealistas salvadoras da humanidade: ver vídeo ao 2m14s

Aos cortes de estrada, fecho de escolas, distúrbios de eventos públicos, danificação de património e outras actividades de calibre sinistro o governo tem respondido com audiências privadas concedidas aos eco-fascistas e compreensão pelas suas atitudes. Por exemplo, em relação a agressões com tinta a ministros, tanto o Governo como a CNN nem sequer apresentaram queixa às autoridades. (ver vídeo aos 3m19s)

Não se trata apenas de desleixo e irresponsabilidade dos nossos políticos. Na verdade, largas franjas da sociedade parecem ter desenvolvido um ou «síndroma de Estocolomo» colectivo manifestando simpatia e admiração pelos seus próprios agressores, num claro distúrbio sádico e masoquista que pagaremos todos bem caro.

A minha crónica-vídeo completa, aqui:

O beijo

26 Setembro, 2023

Começa a ser penoso viver nesta sociedade de “florzinhas” que se ofendem com tudo e com nada. Chega-se ao ponto de não saber como agir, como falar, como pensar para não ofender estas pobres criaturas que sofrem de sensibilidade paranóica. Pior ainda, é ver uma comunicação social (que não é nada inocente no processo) a dar um palco gigante a estas vozes insanas que distorcem a realidade em que vivemos e a transformam num autêntico inferno. 

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O choque do preço do petróleo é consequência do intervencionismo estatal

22 Setembro, 2023

Daniel Lacalle, um dos mais respeitados e influentes economistas de Espanha, publica hoje na coluna da Oficina da Liberdade um texto a desmistificar as razões da subida do preço do petróleo.
Dois excertos:

A transição energética não pode acontecer por imposição ideológica. Requer tecnologia e concorrência. A destruição dos incentivos ao investimento no sector e a imposição de uma visão ideológica, não industrial, da energia tornou as economias desenvolvidas mais dependentes dos combustíveis fósseis.

Toda a subida dos preços do petróleo desde Maio é impulsionada pela decisão precipitada dos bancos centrais de parar com a política de restrição monetária antes do fim da batalha contra a inflação e pela decisão equivocada de limitar os investimentos em recursos internos sem uma alternativa clara durante uma batalha geopolítica. Os governos criaram o seu próprio choque de oferta ao introduzirem opiniões ideológicas no sector energético. As alternativas ainda não são evidentes; a tecnologia e a disponibilidade não foram totalmente desenvolvidas, mas os políticos já decidiram quando a transição deve ficar concluída.

O artigo completo, aqui:

Decote & Estátua: Marcelo e Moreira

20 Setembro, 2023

Comentando o já famoso episódio do decote, um médico, ex-secretário de estado, que chegou a ser ministro da Saúde e foi ainda consultor para os Assuntos da Saúde na Casa Civil da Presidência da República avançou publicamente a hipótese de Marcelo Rebelo de Sousa sofrer de deterioração neurológica.

Mas a essa cena, própria de um taberneiro, seguiu-se outra mais grave. (ver vídeo aos 33s)

Vendo as imagens, a expressão corporal e as justificações de Marcelo, alguém acredita neste personagem?! Tudo isto soa a falso e a uma intenção deliberada de enganar os portugueses. Típico de uma criança mimada incapaz de reconhecer o erro e que inventa desculpas mirabolantes sem qualquer respeito e consideração pelos outros.

Já Rui Moreira, com o já também famoso episódio da estátua de Camilo, comportou-se de forma parecida com Marcelo. Ver vídeo ao 1m50s.

Rui Moreira nega e altera sem pudor o que consta por escrito da carta do grupo dos 37 e que resulta evidente das declarações de uma das mais reconhecidas subscritoras da malfadada carta contra a estátua. O que os move verdadeiramente é uma desaprovação moral de uma estátua que consideram pornográfica e que traduz uma objectificação da Mulher.

Além disso, depois de se ter visto envolvido numa chuva de críticas e numa contra-petição já com mais de 12 mil assinaturas, o presidente da Câmara fez um número de teatro pífio e dissimulado, apresentando-se como apologista do debate público sobre o tema quando, na verdade, decidiu sozinho e sem consideração pela aparente vontade popular, como se fosse patrão único da cidade, dono e senhor do espaço público. (ver vídeo aos 3m32s)

Dignidade teve uma familiar descente do escritor com estas declarações: ouvir aqui.

A minha crónica completa e os vídeos todos, aqui:


A manipulação da mente através de Hollywood e os mass media

15 Setembro, 2023

Imagine um mundo ao contrário onde a ficção é realidade e a realidade, pura ficção. Parece-lhe absurdo? Eu sei que há coisas difíceis de engolir de tão surreais que são. Mas infelizmente, quanto mais se investiga e se cava fundo no conhecimento, mais certezas, mais confirmações, mais provas obtemos de que vivemos numa espécie de matrix onde um mundo paralelo faz parte do nosso quotidiano. Agora a opção é sua: continuar a tomar a pílula azul ou mudar para a vermelha.

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Síndrome de Centeno, Costa e Marcelo

13 Setembro, 2023

O forrobodó do Conselho de Estado ainda alimenta polémicas. Alguns dos seus membros que se pelam por microfones e câmaras à sua frente ou referências na impresa a fontes não identificadas, não deixaram de mandar em público a sua bojarda sobre o tema e distribuiram nas televisões e jornais vigançazinhas com variados destinatários.

É certo que as fugas de informação tornadas editais na comunicação social; o fala, não fala ou o mente, não mente tornaram o Conselho de Estado uma espécie de recreio infantil de Marcelo e Costa, sendo os conselheiros usados exactamente para efeito de traquinices destes personagens.

Mas o problema não são tanto os ditos «conflitos institucionais» entre orgãos de soberania, ou a actual inutilidade do Conselho de Estado. Quem esteja minimamente atento à realidade politica desde 2015/2016, sabe que mais grave do que isso é que Marcelo e Costa, cada um à sua maneira, têm propositadamente vindo a degradar gradualmente as instituições democráticas e a descompor o Estado de Direito de acordo com o que a cada momento mais convém às suas respectivas agendas pessoais.

Não seria eu, pois, a criticar se figuras como Cavaco Silva, Leonor Beleza ou Miguel Cadilhe renunciassem ao seu cargo no Conselho de Estado em nome da sua dignidade pessoal.

Entretanto, no mesmo registo de abandalhamento e sequestro das instituições para fins particulares, Mário Centeno que passou de Ministro das Finanças directamente para o Banco de Portugal e recentemente passou a deixar alimentar a ideia de poder vir a ser candidato à Presidencia da República, mandou recentemente às malvas os resquícios de credibilidade e independência do  nosso banco central ao fazer, em nome individual, uma análise da economia portuguesa. Quebrou assim a tradição do Banco de publicar documentos institucionais validados colegialmente.

Ou seja: Centeno – tal como Marcelo e Costa – usa as instituições para fazer política em nome próprio e insuflar egos de fracos líderes.

Camões dizia: “o fraco rei faz fraca a forte gente”.

Será que os Portugueses ainda têm força?

A acreditar nas sondagens eleitorais, parecem, infelizmente, resignados à fraqueza.

A minha crónica-vídeo, aqui:

Greves dos professores

6 Setembro, 2023

O início do novo ano escolar está aí à porta e já se pré-anunciam novas greves dos professores. Acho óptimo! Quanto mais greves houver, melhor.

Não que reconheça no recurso à greve um «direito» dos trabalhadores. Sosseguem os pascácios que me consideram um perigoso comentador de ultra-direita que não vou argumentar nesta crónica sobre o facto de a greve ser uma forma ardilosa de subverter e desrespeitar os termos de um contrato de trabalho, assim como uma maneira de coagir sob ameaça uma das partes contratantes. Fiquem pois tranquilos os meus ouvintes mais sensíveis a opiniões contra-corrente.

O que gostaria hoje de vos transmitir é a tese de que a greve prolongada e repetida é talvez a única forma de a sociedade actual tomar consciência de que é seu dever resgatar os seus filhos do sequestro e posse que o Estado exerce sobre as crianças. Isto mesmo pensava antes e melhor do que eu um grande filósofo britânico contemporâneo.

Em verdade vos digo: ao longo do tempo as famílias e os Pais sucumbiram ao facilitismo e egoísmo de transferir para o Estado  a responsabilidade de educar as nossas crianças. Decretou-se a escolaridade obrigatória. O Estado passou a ter um serviço de ensino. E atribuiu-se aos professores a tarefa de serem agentes públicos educativos das nossas crianças. De tal forma é sedutor este aligeirar de responsabilidades que muita gente vê no professor um pai efectivo dos seus filhos.

Cuidar dos filhos é extremamente difícil e exigente. Não serão tão poucas quanto isso as situações em que os Pais são obrigados a deixar de trabalhar para acompanhar a sua prole. Mas esse é o dever de quem os trouxe ao mundo e lhes ofereceu a maravilha da vida. Contudo, a vida é dura e por vezes aflitiva, sem dúvida. Ainda assim, os Pais têm o dever de nunca renunciar a cuidar da educação dos seus filhos.

Ao deixar os alunos sem aulas por longos períodos, as greves poderão ser a forma mais eficaz de lembrar que a responsabilidade pela educação dos filhos é dos Pais e nunca do Estado.

A minha crónica-vídeo, aqui:

É possível humanizar o mundo?

4 Setembro, 2023

Václav Klaus escreve novamente para a coluna da Oficina da Liberdade no jornal Observador.

Alguns excertos:

Nós – pelo menos alguns de nós – somos hipersensíveis a certas palavras, frases ou slogans do comunismo. A palavra “humanizar” é uma delas. Nos anos 60, o slogan “socialismo com rosto humano” foi promovido no nosso país, então ainda Checoslováquia. Muitos de nós, que já vivíamos activamente esse período, não queríamos dar ao socialismo (como se chamava o comunismo naquela época) um rosto humano, não queríamos melhorá-lo, não queríamos humanizá-lo. Simplesmente não queríamos o socialismo (comunismo) nem mesmo nessa altura.

Hoje, tenho medo das tentativas crescentes de acabar com as tradições, os costumes, o bom senso, a ponderação ou a decência. Tenho medo de slogans, planos ou projetos progressistas e de todos os ataques ao passado histórico, às tradições e à cultura herdada. Quando extrapolo as modas e tendências de hoje, prefiro manter-me no presente. Digo isto como alguém que está frustrado com a autodestruição do Ocidente e que não tem ilusões sobre o presente.
Para melhorar o mundo de hoje, e portanto talvez a ideia seja “re-humanizar” o mundo, é necessário um regresso a um mundo centrado no homem. O homem deve voltar a ser o ponto focal da sociedade e a sua liberdade deve continuar a ser o princípio axial (chave) das nossas ações.

O texto completo aqui:

30 Agosto, 2023

O desfile de candidatos e proto-candidatos à presidência da república é útil para encher chouriços e desviar as atenções do estado calamitoso das nossas liberdades e democracia, assim como para escamotear a degradação contínua das nossas condições de vida resultantes de um estado cada vez mais omnipresente nas nossas vias.

Além disso, tanto à direita como à esquerda, as figuras que nos apresentam como possíveis presidenciáveis são de bradar aos céus.

À Direita, Paulo Portas durante demonstrou anos não ser politicamente confiável, tendo protagonizado o episódio surreal da sua “demissão irrevogável”. Nos últimos tempos notabilizou-se por ser a voz dos confinamentos, da apologia da segregação de pessoas saudáveis não inoculadas com injecções de profilaxia genética contra a covid e da contemporização com grotescas restrições às mais básicas liberdades das pessoas. Marques Mendes, por muito que se coloque em bicos dos pés jamais alcançará a estatura de um estadista. Quem ainda siga as suas homilias dominicais na televisão, facilmente chega à conclusão que o homem se especializou em ser a alcoviteira do regime. Santana Lopes é um exemplo clássico do princípio de Peter, ou não fosse ele Pedro de nome. Por muita empatia que consiga ter junto do eleitorado, a competência e consistência na gestão da causa pública não são características que associemos facilmente ao homem. Já Durão Barroso fugiu do governo do país para se deleitar nas mordomias e notoriedade de cargos internacionais, sendo hoje um peão da holigarquia mundial, nomeadamente e agora à frente da sinistra Aliança Global para as Vacinas.

À esquerda, Augusto Santos Silva tem revelado a sua indisfarçável ultra-insuflada autoestima, assim como se tem comportado como um presidente faccioso do parlamento e um dos arautos da introdução de limites à discussão e comentário político no espaço público, ou seja e na prática, da reintrodução da censura prévia – quando possível -, ou à posteriori – sempre que necessário fôr. António Guterres deixou Portugal num pântano e está há muito tempo com sinais evidentes de descontrolo emocional e de razão, tomado por ansiedades infantis a pretexto das alterações climáticas, de tal forma que um fanático fundamentalista do apocalipse parece ser à sua beira uma pessoa sensata e razoável.

Se estas ou outras candidaturas do mesmo baixo nível forem as opções que se venham a apresentar a eleições, bem farão os portugueses em não sair de casa para votar.

No entretanto, António Costa vai-se mantendo no poder sem demasiado alarido contestatário, beneficiando de uma oposição mansa e desorientada que, a crer nas sondagens, perece ser situação do agrado da maioria da sociedade. Não restam pois grandes esperanças de que além de o próximo Presidente da República seja capaz de atribuir de novo alguma dignidade ao cargo que Marcelo Rebelo de Sousa abandalhou e perverteu.

Mas podemos ter uma certeza: será eleito o mais alto magistrado de uma nação apática, empobrecida, subsidio-dependente e pouco interessada na sua liberdade.

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

Sobre as Jornadas Mundiais da Juventude

28 Agosto, 2023

Aprendi com o meu pai – um cristão conservador nascido em 1943 no seio de uma família profundamente católica – a questionar tudo o que me rodeia; que não há verdades absolutas; que nada é inquestionável porque o mundo é feito de homens e os homens, ao contrário de Jesus Cristo, não são perfeitos. Foi o seu exemplo que me inspirou ao vê-lo colocar em causa tanta narrativa repetida por séculos mas, que aos seus olhos, não faziam sentido. Entre tantas, a incoerência da religião “praticada pelos homens”, foi uma delas. A ousadia de questionar o “inquestionável” valeu-lhe  ser “excomungado” da família, pelo meu avô paterno, para quem tal atrevimento era uma blasfémia imperdoável. Mas ele não cedeu. Não mudou uma vírgula do seu pensamento crítico à “religião praticada pelos homens”. Pelo contrário, demarcou-se das ovelhas fanáticas. Um homem muito à frente do seu tempo. Assim sou eu.

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Estágios profissionais remunerados

23 Agosto, 2023

Quando os socialistas falam em “agenda do trabalho digno”, podemos ter a certeza que nos estão a tentar ludibriar. A expressão que usam aparenta virtude e bom coração, mas sempre foi ao abrigo do dito «bem comum» que se implementaram as políticas menos inteligentes.

Invocar boas intenções, mas falta de discernimento parece-me uma desculpa já esfarrapada para tanta asneira sistemática do governo de António Costa.

Agora, o PS – , no caso das profissões reguladas até a Iniciativa Liberal – aprovou uma lei que passa a equiparar os estágios profissionais a contratos de trabalho por conta de outrem. Ou seja, estágio que antes poderiam não ser remunerados, passam a ser obrigatoriamente remunerados e, claro, a pagar 34,75% para a segurança social. Mais uma via para, ao mesmo tempo, o governo criar falsos empregos e aumentar impostos.

Ora, hoje já é difícil um jovem arranjar um estágio, e com a pequena dimensão da esmagadora maioria das sociedades de advogados, gabinetes de engenharia, ateliers de arquitectos, escritórios de contabilidade ou postos de enfermagem, muitas destas empresas deixarão de ter qualquer viabilidade para assumir este significativo aumento dos custos. Isto traduzir-se-á na redução ainda mais acentuada do número de estágios disponíveis e atrasar a entrada no mercado de trabalho de jovens sem experiência profissional.

Mas, de qualquer forma, se um aprendiz pretende ganhar autonomia técnica e competência ou até confirmar a sua vocação para determinada profissão, não deveria ser o estagiário a pagar à empresa que o acolhe os seus respectivos custos de formação, aprendizagem e treino, minimizando até eventuais prejuízos decorrentes de asneiras que cometa neste período? Ou, será que um estágio remunerado é uma espécie de novo «direito humano» que o estado tem o dever de garantir, obrigando os empresários a substituir o encargo individual de cada formando ou dos seus respectivos pais?

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

Quem são os Donos do Mundo e o que pretendem?

18 Agosto, 2023

O Mundo não é como o imagina. Muito longe disso. Vivemos numa permanente ilusão de que, de alguma forma, temos poder de decisão. Desengane-se. O único poder de decisão está nas opções que nos são colocadas pela frente. Uma espécie de pré-definição daquilo que podemos ter ou não. Não há verdadeira liberdade de escolha se à partida o jogo já está viciado. Estamos a ser guiados.

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16 Agosto, 2023

Dentro de pouco mais de um mês realizam-se eleições legislativas regionais na Madeira. O PSD e o CDS concorrem coligados e há aparentemente uma elevada probabilidade de obterem maioria absoluta de governo.

Se é boa notícia que os socialistas fiquem na oposição, é triste que PSD e CDS, sempre tão preocupados em manter uma cerca sanitária ao Chega e em se demarcar de André Ventura, tenham como cabeça de lista um candidato inapresentável do ponto de vista democrático, que se notabilizou pela indecência do seu comportamento de tiranete local entre 2020 e 2022, à revelia de todo e qualquer respaldo constitucional.

A pretexto da covid19, Miguel Albuquerque revelou um perfil profundamente desrespeitador das mais elementares liberdades das pessoas, abusou de forma grotesca e desumana do poder político e de forma infame e sem escrúpulos instaurou na prática um regime bio-securitário na Madeira à medida das suas paranóias delirantes e de um quadro mental próprio de líderes cavernosos.

Recordo que o candidato do PSD e do CDS colocou pessoas saudáveis não-vacinadas em prisão domiciliária e impediu-as de utilizar transportes públicos, ir a restaurantes, supermercados, mercearias, farmácias, clínicas e até igrejas. Com a subtileza de um gandulo, faltou apenas dizer explicitamente que os não-vacinados eram assassinos (ver vídeo aos 1m59s)

Ou seja: o PSD e o CDS alertam para o perigo potencial imaginário de partidos de direita radical, mas não hesitam em colocar no poder líderes com o cadastro político que descrevi anteriormente e que lidam muito mal com a civilização e pessimamente com o Estado de Direito.

O povo parece que se dá bem com os verdadeiros inimigos da Liberdade.

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

Ser mulher já não é ser mulher

30 Julho, 2023

Incrivelmente, em pleno século XXI, deixamos de saber definir “o que é uma mulher”. É verdade. A loucura generalizada chegou ao mais básico e elementar conceito da natureza humana. Ficam já todos a saber que sois um “bando de ignorantes” que andou a aprender “conceitos errados”, promovidos por professores “ultra-conservadores e xenófobos” na escola.

Ser mulher já não é ser mulher, entendido? Ser mulher, é sentir-se mulher; ser mulher, é pensar como uma mulher; ser mulher, é vestir-se de mulher. Mas atenção: vestir-se de mulher, pensar como mulher, sentir como uma mulher, não é coisa só de mulher, porque isso é uma “construção social” desta sociedade patriarcal, porque não há essa coisa de “vestir de mulher” e pensar como mulher. A mulher não é uma mulher. A mulher é uma pessoa. Pessoa que tem um buraco bónus; que amamenta e que engravida independentemente de ter pénis ou vagina, de ter mamas ou apenas mamilos, de ter barba ou não, de ter próstata ou útero, entendeu? (???)

Vamo-nos deixar de hipocrisias. É claro que não entendeu nada. Nem este pensamento “progressista” é para entender. Porque simplesmente não faz sentido nenhum. Nem é progressismo. É aberração. Na verdade, é para confundir, colocar em dúvida tudo o que era um dado adquirido manifestamente provado cientificamente para legitimar a doideira que, de tão absurda, de tão surreal, de tão abjecta, irá colocar um mundo contra o outro, mergulhando-o no caos social como convém a quem anda a puxar os cordelitos às marionetes.

O mais surpreendente é a velocidade a que as massas aderiram a este absurdo sem questionar, sem reflectir sobre as razões para a desconstrução do conceito de mulher. Ninguém é capaz de pôr em causa este “conceito” estapafúrdio, criado por doidos, preferindo anuir por medo de serem conotados de “homofóbicos” e outros mimos da praxe.

Isto só demonstra o quanto somos maleáveis, obedientes, e dependentes. Décadas de medias, televisões e escola pública, a fazerem lavagem cerebral intensiva, tornaram este século no maior manicómio a céu aberto jamais visto na História da Humanidade.

Matt Walsh, um colunista e autor americano, decidiu ir à procura de respostas sobre “o que é ser mulher” e o resultado está num excelente documentário que não deixa ninguém indiferente pelas respostas (ou total ausência delas) aberrantes de profissionais qualificados – que vão desde médicos a pesquisadores universitários – e pessoas comuns, do que é, efectivamente, ser mulher. E pasme-se: a conclusão parece ser, que não há definição!

O que mais choca nesta investigação é a capacidade de enviesamento, manipulação e até mentira sobre factos irrefutáveis da ciência, de gente que pela sua formação estão obrigados a esclarecer com a verdade, e que demonstram um claro desconforto pelas perguntas objectivas do entrevistador, chegando mesmo a negarem-se a responder e até chamá-lo de “homofóbico” para pôr termo à entrevista. Um investigador universitário chega ao cúmulo de achar que “é transfóbico” questionar o que é uma mulher e se um “trans” é uma mulher. Na entrevista, questiona porque Matt Walsh quer saber “o que é uma mulher” e, em vez de responder, devolve a pergunta ao entrevistador! Questiona, inclusive, a forma como o Matt Wlash coloca a pergunta, para fugir à questão, e termina dizendo que “uma mulher é uma mulher”, ponto final. Isto é simplesmente surreal!

Ao longo deste documentário vemos ainda mulheres a afirmarem que qualquer pessoa se pode afirmar como mulher desde que assim o deseje. Mas endoideceram?

As mulheres que, no passado, tanto lutaram pelos seus direitos e papel na sociedade, são hoje, reduzidas a nada porque qualquer indivíduo lhes pode tomar o lugar e elas, tontinhas, ainda aplaudem. Depois, surpreendem-se ao ver homens a substituí-las na política, no desporto, nos concursos e por aí fora…

Uma mulher é uma mulher biológica; um trans é um trans. Cada um na sua forma, cada um na sua categoria. E ambos devem ser respeitados enquanto indivíduos.

Quando a narrativa progressista não consegue dar uma definição de mulher, fica claro que não passa de um embuste social, sem qualquer fundamento científico, e por isso, desacreditada pelos próprios que a criaram. Resumidamente: uma palhaçada.

Espanha: lições mal estudadas.

26 Julho, 2023

Os analistas, comentadores e demais avençados dos media e redes sociais apressaram-se a tirar conclusões e lições político-partidárias para o nosso país com base nos recentes resultados eleitorais em Espanha.

A grande lição que esta gente retirou para Portugal das eleições em Espanha é que é obrigatório o Chega! desaparecer para que seja possível construir uma maioria de Direita em Portugal. Um corolário desta brilhante conclusão é que é imprescindível criar um cordão sanitário que afaste total e definitivamente o Chega! do PSD e da Iniciativa Liberal.

Algo semelhante disse Pedro Sanchez sobre o PP e o Vox e, como sabemos, o primeiro-ministro espanhol não lida maravilhosamente com a verdade. Já os especialistas portugueses aprenderam a lição errada e reproduzem asneiras analíticas como se fossem educadores do povo pertencentes a uma elite pensante mais esclarecida do que todos os outros.

Ora, Ricardo Dias de Sousa que vive e trabalha em Madrid há quase 20 anos, refere hoje num artigo da coluna da Oficina da Liberdade no Observador, que a razão do Partido Popular espanhol ter ficado aquém da maioria absoluta não se ficou a dever a não ter rejeitado ostensiva e liminarmente um eventual entendimento com o VOX, o partido dito de direita radical. Leproso, portanto.

O VOX não afugentou o eleitorado moderado e centrista do PP. O Partido Popular espanhol arrecadou 600 mil votos do Vox, engoliu por completo mais de milhão e meio de votos que antes iam para o partido dito liberal (o Ciudadanos) e, curiosamente, ainda foi buscar mais um milhão de votos aos socialistas moderados que não suportam o radicalismo de Sanchez.

Se o PSOE formar governo isso fica a dever-se ao voto útil da esquerda radical, dos independentistas e dos terroristas. Não foi o Vox que afastou os moderados do PP, assim como não creio que em Portugal o Chega afaste os moderados do PSD.

António Costa e o Partido Socialista estão numa deriva radical cada vez mais à esquerda totalitária. Se em Portugal o espaço da Direita quiser ser governo, será contraproducente rogar pragas ao Chega. Não se confundam: o inimigo é o socialismo, o adversário é o PS.

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

A agenda Woke quer “esterilizar” o ocidente

24 Julho, 2023

É mais uma agenda dentro de outras agendas globalistas. Não tenhamos quaisquer dúvidas disso. Dentro da Agenda principal 2030 (que já foi agenda 2020) estão as agendas: woke; climática; verde; lgbt+ e migrações, que convergem todas nos mesmos objectivos: controlo mundial absoluto do Homem e de todos os recursos do planeta por parte de uma poderosa elite mundial. É este conjunto vasto de agendas em simultâneo que forçam a mudança que eles querem ver no mundo.

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Os penachos da Direita

21 Julho, 2023

«Numa sociedade verdadeiramente livre não é a vontade maioritária do povo que deve ser feita política através da Lei, nem os interesses e desejos particulares de uma elite que devem comandar a vida colectiva.

A maior das virtudes da democracia representativa é a de ser um sistema que assegura a protecção das pessoas face à interferência do Estado na esfera individual, nomeadamente através de eleições periódicas que permitem vermo-nos livres de maus governos de forma pacífica e, através do voto, substituir os governantes por outros melhores.

Em Portugal o estado das coisas é péssimo e, por isso, será criminoso a Direita não fazer tudo o que está ao seu alcance para desalojar o PS de António Costa do poder.»

O meu artigo de hoje em versão completa, aqui:

Lombas e lombinhas nas ruas do Porto

19 Julho, 2023

A Câmara do Porto deixou ontem os carros oficiais estacionados e fez deslocar a pé o seu executivo e respectivas equipas de apoio até ao centro histórico da cidade para anunciar um programa que passará, dizem, a dar prioridade aos peões e a modos suaves de mobilidade.

Em cerca de 30 quilómetros de arruamentos estabelece-se uma velocidade máxima de circulação automóvel de 20 quilómetros por hora e irão ser colocadas nas ruas e pavimentos sinalética e lombas para, dizem, “acalmar o trânsito”.

Nas palavras de um vereador a ideia é “limitar o interesse que os automobilistas têm em entrar nestas zonas” e nas palavras do edil portuense “os automobilistas vão ter de perceber que só poderão circular a velocidades que compatibilizem o uso do automóvel com bicicletas e peões”, ao que acrescenta que a Câmara irá controlar a situação com a presença da Polícia Municipal.

Alguma pessoa menos familiarizada com o estilo comunicacional dos autarcas poderia sentir nestas afirmações do presidente da câmara alguma tendência para educador do povo, mas o que é extraordinário é que Rui Moreira se mostra crente que se os motoristas circularem a um máximo 20 km/h “as pessoas vão sentir-se à vontade para poderem andar no meio da rua e as bicicletas vão poder circular”.

Curiosamente, desloco-me eu próprio com frequência ao local que os autarcas escolheram para a passeata de ontem, e posso-vos assegurar que na zona Vitória o estado dos pavimentos e condições de circulação são já tão maus que não há um único automobilista que, mesmo que quisesse, conseguisse circular a mais de 20Km/h.

Imaginar bicicletas e trotinetes a circular em ruas de empedrado extremamente irregular e com declives assinaláveis é um momento de humor único se não mesmo cínico. Os turistas jovens que andam por aquela zona ainda se safam e evitam torcer os pés no piso miserável das ruas e dos passeios. Já os moradores que restam no local, na maioria idosos e com restrições de mobilidade, não têm hipótese de usar cadeiras de rodas e arriscam diariamente perigosos tropeções e quedas.

O Jornal de Notícias reportava a este propósito a surpresa do morador José Marcos por serem instaladas lombas em ruas que não têm movimento, a queixa de Lucinda Bento, de 85 anos, que informava já ser a segunda vez que caía ali por causa do mau piso e a lembrança de Júlio Pereira sobre a falta de condições para passar com carrinhos de bebé ou cadeiras de rodas.

Com franqueza, em vez de programas e cerimónias que servem para comunicar o grande cosmopolitismo e progressismo dos nossos autarcas, preferia mil vezes que a câmara gastasse dinheiro a compor as ruas que estão há imensos anos sem manutenção e em estado lastimável, em vez de inventar modernices parolas inúteis se não mesmo contraproducentes.

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

As cidades 15 minutos: uma ratoeira social

15 Julho, 2023

Acordar uma sociedade entorpecida é das missões mais difíceis nos tempos que correm. A resistência aos factos, por muito sustentados que sejam, é uma barreira ao esclarecimento para a compreensão do mundo que nos rodeia. Sem isso, vivemos na escuridão tornando-nos manipuláveis aos olhos dos grandes poderes mundiais. Travar os planos dessa mão invisível que a pouco e pouco nos vai manietando nas liberdades e direitos invioláveis, é um trabalho hercúleo mas que tem de ser feito, custe o que custar. Porquê? Por uma razão muito simples: vem aí uma grande armadilha social.

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Medina (novamente) sob investigação

12 Julho, 2023

O Ministro das Finanças está envolvido em mais um caso de suspeitas de ilegalidades. O homem que tutela o Fisco e a Autoridade Tributária, cuja máquina aliás usa dos seus poderes para espezinhar e assutar os contribuintes anónimos, abusa de expedientes maliciosos contra os cidadãos e tem uma cultura fascizoide persecutória que inverte o mais elementar princípio democrático do onus da prova, Fernando Medida – dizia eu – tem o Ministério Público à perna por suspeitas de ter usado durante vários anos de um expediente ilícito para pagar menos impostos.

Curiosamente, este caso envolvendo o actual ministro socialista tem sido habilmente esquecido no comentariado dos analistas da nossa praça e não se vê a comunicação social a escalpelizar o assunto. Felizmente consegui repescar esta breve peça no arquivo da RTP: ver vídeo ao 01m16s.

Ou seja: entre 2015 e 2021 o agora ministro das Finanças era presidente da Câmara de Lisboa e também comentador e colunista em vários órgãos de comunicação social. E para obter benefícios fiscais sobre esses rendimentos, declarou-os como sendo relativos a “direitos de autor”.

Ora, o ano passado, em 2022, a propósito dos casos de Rui Moreira como comentador na CNN, ou de Mariana Mortágua enquanto comentadora na SIC (caso aliás em que a líder bloquista chegou a ser constituída arguida), pareceres jurídicos sustentam que é ilícito continuar a receber por inteiro o ordenado de autarca ao mesmo tempo que se beneficia de isenção no IRS sobre os rendimentos de comentadores nas televisões.

António Costa bem pode achar que os Portugueses não se interessam pelo cabal esclarecimento público destes casos, que os políticos estão isentos de escrutínio e que não devem explicações a ninguém.

Todavia, qualquer pessoa de bem deve exigir que as autoridades competentes actuem em conformidade com a Lei, mas também que os órgãos de comunicação social confrontem quem está em posição de poder com as suas próprias contradições e narrativas mal amanhadas.